O Cemei "Professora Cacilda de Carvalho Caputo" está desenvolvendo ações de sustentabilidade junto aos seus alunos por meio do projeto "Reciclar". A proposta foi idealizada pelas professoras Katy Valencio e Meiri Sakomura e conta com o apoio das professoras Livy Anne Sanches e Sonia Pandini, da vice-diretora Valéria Ramos Pacheco e da coordenadora Pedagógica Fabiana Aparecida dos Santos.

A ação também conta com o envolvimento dos pais de alunos e funcionários, que contribuíram com a doação de caixas de leite para a produção de materiais. Além da colaboração da empresa Gercal, que doou os forros de PVC para a elaboração do telhado de uma casa experimental.

De acordo com a coordenação do projeto, o principal objetivo é incentivar as crianças a obterem produtos por meio de produtos reaproveitados visando contribuir para uma sociedade mais limpa e sustentável.

Por meio do material reciclável coletado, o grupo construiu a "Casa Encantada", nome dado pelas crianças para casa experimental. Com o apoio do voluntário Antonio Valencio, pai de uma das professoras do Cemei, foram construídos brinquedos com paletes de madeira.

A professora Katy Valencio afirma que por meio do material reciclável foi possível construir a casa experimental, os mobiliários internos e as réplicas de frutas que foram penduradas na árvore ao redor da "Casa Encantada".

"Pensamos também na reestruturação do espaço externo com o uso de materiais reutilizáveis. Assim, temos os canteiros de flores feitos com pneus e as mesas com guarda-sol, feitas a partir de rolos usados no comércio de materiais elétricos. Esse espaço é uma opção de ambiente para as crianças tomarem lanche ou realizarem atividades ao ar livre. Além disso, na árvore temos CDs inutilizados que serviram como um suporte diferenciado para as aulas de arte", diz Katy.

Para a professora Meire Sakomura, proporcionar essa experiência para as crianças é muito gratificante.

"O planeta está pedindo socorro e temos o dever de alertar as crianças sobre o grande problema que teremos que enfrentar se a natureza continuarmos a ser destruída. É muito gratificante vê-las brincando de forma lúdica em nosso projeto", diz Meire.