O prefeito de Bebedouro, Fernando Galvão, acompanhado pelo vice-prefeito, Romulo Camelini, e pelo Diretor do Departamento Municipal de Saúde, Eurico Medeiros Júnior, propôs uma solução alternativa para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) durante reunião no Ministério da Saúde, na terça-feira (14/10), em Brasília (DF).

Envolvida em fraudes e denúncias de desvios de recursos públicos pela administração passada, a obra da UPA está paralisada e embargada por medida judicial. As perícias realizadas concluíram que as obras são irrecuperáveis, que possuem erros técnicos impossíveis de serem corrigidos e que chegam a apresentar paredes sem fundação.

Buscando uma saída para o caso, o prefeito e a equipe da saúde estiveram reunidos com a Coordenadora de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Claudia Carvalho Pequeno, e protocolaram diversos documentos contendo perícias, relatórios, fotos da UPA e as ações judiciais propostas pelo Ministério Público, além de requerer a habilitação do Pronto Socorro do Hospital Municipal "Júlia Pinto Caldeira", como UPA de porte II. Na mesma oportunidade, solicitaram urgência na análise do requerimento para que o município passe a receber R$ 175 mil para custeio mensal da unidade.

O Prefeito de Bebedouro, Fernando Galvão, afirmou que ficou satisfeito com o resultado da reunião.

"Fora precatórios, dívidas e outros graves problemas que herdamos, agora estamos fazendo o possível para resolver o caso da UPA. Estamos propondo uma medida alternativa que transforma nosso pronto socorro em UPA, já que a perícia judicial concluiu que o prédio e irrecuperável. Agora depende da análise do Ministério da Saúde", afirma Galvão.