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Dom, Abr
Quinta, 18 Janeiro 2018 13:37

Vigilância Epidemiológica adere as ações do “Janeiro Roxo”

A doença é transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen Todos. Os atendimentos realizados nas unidades de saúde são encaminhados a Vigilância Epidemiológica

A Prefeitura por meio do Departamento Municipal de Saúde juntamente com os trabalhos das unidades de saúde da cidade, aderem a campanha de combate a Hanseníase (Lepra) sob o tema “Janeiro Roxo”.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Iara Luz, somente em Bebedouro há seis casos de Hanseníase que passam por tratamento. Trata-se de uma doença extremamente antiga que está atingindo muitas pessoas e inúmeros jovens profissionais da Medicina, ainda não tem o conhecimento da forma de se diagnosticar. “Sempre que realiza-se uma campanha surgem inúmeros novos casos, para isso, intensificaremos os treinamentos de nossos profissionais de saúde especialmente em nossas unidades básicas onde a entrada de pessoas com a doença é maior para que saibam diagnosticar os sintomas da Hanseníase,”, afirma a coordenadora da Vigilância em Saúde.

Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como mãos, pés e olhos, mas também podem afetar rosto, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas. Quando não diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem causar incapacidades físicas e deformidades. A doença tem cura, porém exige tratamento prolongado para não desencadear problemas ao paciente ou a transmissão da bactéria para indivíduos de convívio próximo. O tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

A pessoa que apresentar sintomas pode se dirigir a Vigilância Epidemiológica localizada no Hospital Municipal Julia Pinto Caldeira. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h ou pelo telefone (17) 3342- 8632.

Tipos de hanseníase
Os tipos de hanseníase são classificados de acordo com a resposta do organismo à presença da bactéria. A doença se apresenta em quatro formas clínicas: indeterminada, tuberculóide ou paucibacilar.

Causas da hanseníase
A bactéria penetra o organismo por meio das vias respiratórias ou secreções como a saliva, sendo transmitida da mesma forma, até se instalar nos nervos periféricos e na pele. O tempo de incubação é lento, levando da contaminação até o surgimento dos sintomas, em média, de dois a cinco anos. A contaminação do vírus pode ocorrer a partir da exposição das condições higiênicas inadequadas ou do contato íntimo com o portador sem tratamento.

Grupos de risco
A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, mas observa-se maior incidência em homens do que em mulheres. Crianças são mais propensas a adquirir a doença, no entanto, como demora a se manifestar, é comum ter mais casos relatados em adultos.

A pessoa que apresentar sintomas pode se dirigir a Vigilância Epidemiológica localizada no Hospital Municipal Julia Pinto Caldeira. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h ou pelo telefone (17) 3342- 8632.






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