A adesão de municípios, setor privado e organizações sociais tem sido um marco fundamental para garantir avanços na mobilização do enfrentamento da violência sexual ao longo dos anos.

A Prefeitura de Bebedouro, por meio da Rede Criança e Adolescente, Departamento de Promoção e Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação de Bebedouro (SEMEB), em parceria com o ICDH e CPFL, iniciaram as atividades da 20ª edição da campanha “Faça Bonito - Proteja Nossas Crianças e Adolescentes". 

Neste ano devido a necessidade de se manter o isolamento social evitando a proliferação da Covid-19, a campanha será desenvolvida e propagada de forma online, tendo início nesta segunda-feira (18/05), e se estendendo até o final do mês de agosto.

Em relação às ações online, há sugestões como a realização de debates por meio das atividades das aulas remotas, estímulo de debate nos meios de comunicação e execução de reuniões e transmissões online sobre o tema. 

Além de realizações de atividades online envolvendo crianças e adolescentes com contação de histórias, jogos online, leitura de textos e poesias, atividades musicais, debates pós exibição de filmes e transmissões ao vivo realizadas por artistas e pessoas de referência local.

A coordenadora da Rede Criança e Adolescente, Lucimara Lopes, lembra que a campanha tem como objetivo sensibilizar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, garantindo o seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. “É importante que enquanto Rede possamos refletir sobre crianças e adolescentes que, por permanecerem em isolamento, muitas vezes com seu abusador, perderam seus laços de confiança mais comuns para a efetivação da denúncia, como professores, médicos, cuidadores, entre outros. Precisamos refletir também sobre os abusos que podem ser agravados com o uso da internet. 

Mas uma de nossas preocupações é como fazer para que os caminhos da denúncia cheguem às crianças em isolamento, especialmente àquelas que não possuem acesso às novas tecnologias”.