A Prefeitura de Bebedouro inicia as atividades da 21ª edição da campanha “Faça Bonito - Proteja Nossas Crianças e Adolescentes", comemorado anualmente em 18 de maio. Devido a necessidade de se manter o isolamento social, a campanha deste ano será desenvolvida e propagada de forma online e segue até outubro.

A ação é pilotada pela da Rede Criança e Adolescente, Departamento de Promoção e Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação de Bebedouro (SEMEB), em parceria com o ICDH e CPFL. Tem como objetivo sensibilizar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, garantindo o seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.

Haverá debates em aulas remotas, estímulo de debate nos meios de comunicação e execução de reuniões e transmissões online sobre o tema; realizações de atividades online de contação de histórias, jogos, leitura de textos e poesias, atividades musicais, debates pós exibição de filmes e transmissões ao vivo realizadas por artistas e pessoas de referência local.

“Através da informação conseguimos combater e prevenir as diversas formas de violência cometidas contra crianças e adolescentes, principalmente agora que estamos em isolamento. Muitas vezes a criança está dentro de casa com seu abusador e elas perdem seus laços de confiança mais comuns para a denúncia - como professores, amigos, médicos, cuidadores, entre outros. Também precisamos refletir sobre os abusos que podem ser agravados com o uso da internet, um novo canal importante de denúncias”, diz a coordenadora da Rede Criança e Adolescente, Lucimara Lopes.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou muitos municípios do Brasil. A data foi escolhida, pois, em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”.